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Austin (USA) sediou a HITEC, maior feira de tecnologia e hospitalidade do mundo

Direto de Austin (EUA) com conteúdo de nossa enviada Bianca Sampaio

“Keep Austin Weird”

A frase acima que traduzida diria “Mantenha Austin estranha” é o retrato da cidade de 850.000 habitantes no Texas, que hoje é uma das cidades com maior desenvolvimento nos Estados Unidos. O Texas é a terra da republicana família Bush, que governou o país 12 anos. Austin tem sido diferente das outras cidades norte-americanas nos últimos 20 anos. E a economia local agradece.

Enquanto Houston e Dallas, as duas maiores cidades do estado, sempre prosperaram com o dinheiro do petróleo, Austin se desenvolvia a passos lentos com uma economia baseada no funcionalismo público e nas atividades da Universidade do Texas, que tem lá seu principal campus. A cidade também fornece uma grande variedade de opções para os amantes da música, com duas ruas dedicadas a bares com shows ao vivo de bandas de rock.

Mas, desde a década de 90, ela se transformou, entre outras coisas, numa das cidades mais tecnológicas do mundo. Não à toa, Austin vem sendo chamada de Sillicon Hill’s — Colina de Silício —, numa alusão ao Vale do Silício, na Califórnia, região onde nasceram gigantes de tecnologia, como Apple e Google.

De 2004 a 2014, o número de postos de trabalho relacionados à tecnologia cresceu 74% em Austin, segundo o Departamento de Comércio americano, ante 31% no resto do país. A cidade foi também a campeã nacional em geração de empregos no ano passado. Mas o que está por trás dessa mudança no perfil de Austin?

Diferentemente de lugares como Barcelona, na Espanha, que se reinventou na década de 90 com uma ação estruturada do governo, os passos que mudaram a trajetória de Austin não foram orquestrados. Ou seja, não houve uma campanha publicitária para promover a cidade algo do gênero. Foram os eventos que a capital texana promove os maiores responsáveis pela sua transformação.

Neste clima que o nosso grupo, composto pelo Gestor de TI do hotel Unique, Gustavo Kronemberger, os Sócios da Zoox, Marcus Moreira e Rafael Albuquerque, o Gerente de Tecnologia da Accor, Ricardo Ramirez, Gerente da Bematech, Marcelo Rodrigues, o Diretor de TI da Accor, Marcelus Bento, e Julio Cosentino da Rentv e Hoffmann, acompanhou a HITEC — maior feira de tecnologia e hospitalidade do mundo, que aconteceu nos dias 15 a 18 de junho, no Austin Convention Center.

Da esquerda a direita da foto, Marcus Moreira, Sócio Diretor da Zoox e Júlio Cosentino, Diretor da Rentv e da Hoffmann
Da esquerda a direita da foto, Marcus Moreira, Sócio Diretor da Zoox e Júlio Cosentino, Diretor da Rentv e da Hoffmann

Tecnologia em prol da hotelaria

Será que sobra espaço na Hotelaria para um bom colchão, um travesseiro confortável e um bom chuveiro? “A nossa Equipe na totalidade tem o foco na Tecnologia que oferecemos aos nossos clientes, assim como os 300 expositores que estavam no Evento em mais de 40.000 m2 de pavilhão ocupado, porém não sabemos onde que podemos parar. Acho que o questionamento maior a cada dia é como criar metodologias para que o nosso hóspede possa descansar e não ficar 24 horas por dia conectado nos nossos Hotéis, com a missão de ter três jornadas de trabalho”, revelou Júlio Cosentino.

Segundo ele, logo após o término da feira HITEC, eles foram para Orlando visitar a INFOCOMM — Feira de Tecnologia para Eventos. “No Hotel que me Hospedei (Crowne Plaza Orlando Universal) admirei muito a campanha no elevador para o hóspede pedir um room-service, ficar escondido e não contar para ninguém que ficou assistindo televisão a noite”, revela Cosentino.

De acordo com ele, a INFOCOMM apresentou muitas novidades com um foco na interatividade, conectividade, aplicativos e muito mais. “Indiscutivelmente o que percebemos no Evento é que a aplicabilidade de quase tudo que poderíamos ter no Brasil e oferecer aos nossos hóspedes passa pela qualidade da Internet de banda larga que no nosso País é muito cara, muito ruim e algumas vezes as duas opções anteriores conjugadas”, explica Cosentino.

Entre as novidades encontradas por ele esta a tendência de aplicativos customizados para cada uma das Redes, incluindo as informações “on-line” dos Eventos dos Hotéis, substituição dos aparelhos de TV convencionais por televisores smart, controles maiores de segurança com uso de RFID —Fechaduras de aproximação entre outras tendências muito claras puderam ser observadas. “Muitas mudanças são uma consequência natural da Evolução dos produtos, outras tentam criar um mercado que não acreditamos muitas vezes não será necessário para o nosso cliente final”, observa.

Cuidado no Investimento

Com uma grande variedade de opções a grande decisão é como alocar o investimento seja como fornecedor ou como cliente final. “A nossa recomendação é não inventar e sim buscar o básico que permita o nosso cliente utilizar (sem complicações) a tecnologia oferecida, pois complicações nenhum hóspede deseja ter que aprender algo novo nos poucos dias que ficam nos nossos Hotéis” concluiu Cosentino.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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