Mercado

17 novos hotéis terão que entrar em operação até março de 2014 em Belo Horizonte

O mercado hoteleiro de Belo Horizonte deverá sofrer uma mudança radical no próximo ano com a entrada dos novos hotéis que estão sendo construídos. E o prazo final para que eles entrem em operação, já está definido. Dia 30 de março, data fixada pela Prefeitura de Belo Horizonte em razão dos hotéis terem se beneficiado dos incentivos do aumento do coeficiente de construção, de 1 por 5, conforme Lei municipal 9.952 de 5 de julho de 2010. Isto signigica que num terreno de 1 mil m2 poderia se construir uma edificação de até 5 mil m2, uma área maior do que o autorizado normalmente para a região onde se encontram. Se o hotel não entrar em operação até esta data limite, poderá sofrer pesadas multas que podem sair mais caras do que a própria construção do empreendimento.  
Muitos projetos estão atrasados e não vão ficar prontos até 30 de março de 2014, mas pelo menos 17 novos hotéis devem cumprir este cronograma. Isto é o que aponta um recente relatório divulgado pelo Consultor Maarten Van Sluys da JR & MvS Consultores.  Dos 52 projetos hoteleiros aprovados pela prefeitura de Belo Horizonte para a Copa do Mundo de 2014, apenas 41 saíram do papel e 15 deles correm o sério risco de não estarem prontos a tempo do evento. Somados aos 11 que nem começaram as obras, são 26 empreendimentos sob risco, a metade do total previsto.
Como existe compromissos firmados com a FIFA no prazo de entrega, a corrida ‘contra o relógio’ é grande e muitas construtoras e incorporadoras estão trabalhando 24 horas ao dia. O Consultor Van Sluys faz um cálculo explicando melhor como poderá ser aplicada esta multa tomando como base um novo hotel com 1.000 m² de área de terreno e valor venal de R$ 10 mil por m², na Zona Sul de Belo Horizonte. “O fator construtivo de incentivo 5,0, menos  1,5 que é o fator construtivo original da área é igual a 3,5 x 1.000 m2 x R$ 10.000 (valor do m²). Com isto a multa pode chegar a R$ 35 milhões o que em vários casos é mais caro do que os recursos empregados na construção do empreendimento”, destacou o Consultor Van Sluys.

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